Milhares de manifestantes se reuniram nesta quinta (11) no Largo de São Francisco para a leitura da "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito", um manifesto lançado em reação aos ataques de Jair Bolsonaro às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral.
Com mais de 1 milhão de assinaturas, o documento foi endossado por atos em mais de 20 capitais e foi marcado por uma união histórica entre entidades empresariais - como a FIESP e a Febraban - e movimentos sindicais.
"Caiu o preço para que a membros da passem apoiar a democracia e, por outro lado, subiu o preço do golpe."
É o que avalia Celso Rocha de Barros em entrevista à Renata Lo Prete no podcast O Assunto. O colunista da "Folha de S.Paulo" e doutor em sociologia pela Universidade de Oxford diz que "um golpe de Estado agora vai ter que ser mais violento do que 64."
Para ele, o “sucesso” das manifestações mostra para políticos, militares e “aqueles que estão em dúvida, para que lado o vento vai soprar”. “Dar um golpe e fracassar não é bom negócio”, conclui.
(reproduzida do portal de noticias: g1.com)
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