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Ex-Presidente Bolsonaro, volta ao Brasil após 89 dias nos Estados Unidos

 Bolsonaro concede entrevista após chegar ao Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reclamou em uma reunião do PL na manhã desta quinta-feira que o atual governo não forneceu a ele carros blindados para usar em seus deslocamentos pelo país. Em uma reunião na sede do PL, Bolsonaro insinuou que corre risco de sofrer um atentado e afirmou que a medida seria necessária para garantir a sua segurança.

 

Responsável por fornecer os automóveis, a Casa Civil, no entanto, alega que o decreto que regula o uso de veículos por ex-presidentes não prevê que os veículos sejam blindados. O texto do secreto 6.381 de fevereiro de 2008 afirma que "findo o mandato do Presidente da República", o ex-presidente terá direito: "aos serviços de quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal; a dois veículos oficiais, com respectivos motoristas"

Em entrevista à Jovem Pan após retornar ao Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro comentou as informações reveladas por reportagem do GLOBO de que durante os três primeiros anos de seu governo, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) operou um sistema secreto de monitoramento da localização de cidadãos. Segundo ele, o sistema foi comprado durante o governo do ex-presidente Michel Temer e "talvez tenha sido usado" pela agência.

 

— Há poucos dias me acusaram de ter manipulado, bisbilhotado a vida de 10 mil pessoas com uma máquina lá da Abin. Essa máquina foi comprada lá no governo Temer. Ela tem a capacidade de monitorar os sinais telefônicos — disse ele. — Isso talvez tenha sido usado pela Abin e talvez tenha sedimentado o estudo para os órgãos de segurança.

Em uma entrevista na sede do PL em sua volta ao Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi indagado sobre uma reportagem do jornal Estado de S. Paulo sobre um terceiro conjunto de joias do regime da Arábia Saudita e porque ele foi posto em seu acervo pessoal. Segundo o antigo mandatário, todos os procedimentos foram feitos regularmente e classificados pelo escritório da Presidência. Dois terços de seu acervo, disse ele, já foram doados para a Biblioteca Nacional e para "um órgão público também".

— Sobrou uma outra parte: 3 mil camisas de futebol, não sei o que vou fazer com isso. Tem lá uns 50 relógios, tem uns que valem R$ 10, tem uns que valem R$ 200. Tem lá 50 facas que ganhei ao longo das minhas viagens pelo Brasil todo — disse ele, negando que tentou omitir a existência das joias.

O ex-presidente Jair Bolsonaro negou que a mulher Michelle Bolsonaro vá ser candidata à Presidência da República a revelou que o casal já conversou sobre o tema. Ele disse que a decisão é da própria ex-primeira-dama de e que ela não tem "vivência política".

—Tem que ter algo mais. Eu tive dificuldade para ser presidente, mesmo com anos de Congresso. A Michelle tá fora disso, ela não deseja. Agora, ela quer colaborar. Ela fez um trabalho excepcional , se dedicou às pessoas com deficiência — falou.

O político ainda afirmou que, caso a decisão da esposa mude, "não irá proibi-la" e não respondeu se ela seria uma boa presidente.

— Não vou proibi-la, ela vai conversar comigo. Mas ela não tem esse interesse. (....) A senhora Michelle Bolsonaro não tem vivência política — reforçou.

O Ao Ponto, podcast do Jornal O Globo, de hoje analisa o retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro ao Brasil, e como ele deve se inserir em um contexto político diferente do que ele viu pouco antes de deixar o país. No episódio, a colunista Bela Megale detalha as maiores preocupações no entorno de Bolsonaro, e os riscos eleitorais e jurídicos que aparecem no seu radar. O repórter Gabriel Sabóia conta quais devem ser os primeiros passos do ex-presidente depois de sair do aeroporto, e qual o papel da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, nesta equação.

Após desembarcar no aeroporto de Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro participou na manhã desta quinta-feira de uma recepção organizada pelo PL, na sede do partido. Em uma rápida fala aos parlamentares presentes, Bolsonaro afirmou que estava com "orgulho" do Congresso Nacional formado nas últimas eleições. Sem citar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro afirmou que "esse pessoal que por ora está no poder não vai fazer o que bem quer" com o país.

 

— O parlamento nos orgulha pelas medidas, pela forma de se comportar, de agir lá dentro, fazendo o que tem que ser feito e mostrando para esse pessoal que por ora, por pouco tempo, está no poder, que eles não vão fazer o que bem querem com o destino da nossa nação — afirmou o ex-presidente.

A recepção do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília e o número de apoiadores que o esperavam no aeroporto internacional virou alvo de disputas entre apoiadores e a oposição nas redes sociais. Para mostrar que Bolsonaro foi ovacionado pelo público ou ignorado, imagens são veiculadas na arena digital.

 

Antes do desembarque do pai, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) divulgou registros antigos em que o ex-presidente aparecia rodeado de apoiadores. A oposição contrapôs as imagens.

 

Fonte: O GLOBO

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